segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

A chave, o contador e eu - Capítulo 3

A chave, o contador e eu - Capítulo 1
A chave, o contador e eu - Capítulo 2

Volto a casa, sento-me em cima da cama a pensar, como ia eu resolver isto? Não tinha jeito nenhum telefonar para a empresa de electricidade e dizer sabe é que só vocês é que têm a chave!...numa empresa de milhares de trabalhadores encontrar o trabalhador que tivesse a chave dos contadores do meu prédio era como achar uma agulha num palheiro...como não tive mais nenhuma ideia e como não sabia mesmo o que fazer decidi telefonar para a empresa...o pior que podia acontecer era ficar na mesma.
Telefono e conto outra vez a minha vida toda, a moça que me atendeu disse mas sabe que pode comprar essas chaves, porque essas chaves têm um nome especial e se for a uma loja de chaves eles têm, vou so ver qual e o nome e já lhe digo, cheguei a ver luz ao fundo do túnel, durante uma hora vi luz...!
Pego em mim e vou direita a um centro comercial que há perto da minha casa e onde eu sabia que havia uma casa de chaves.
Chego lá e digo o nome da chave e o empregado apenas me questiona Qual é o número da chave?, Número?, É que existem várias tipos, tem que saber o número, se não nada feito... e mostrou-me uma delas. A desilusão foi tão grande que me esqueci de perguntar o preço, mas eu diria que era chave para custar uns 30 euros ou mais, dado o seu tamanho e complexidade.
Voltei a casa, peguei na máquina fotográfica, numa lanterna e num papel e caneta e fui direita ao compartimento dos contadores.
Quando vi a fechadura, dei graças a Deus não ter comprado o raio da chave e de não ter o número na altura...a fechadura era normalita, igual a uma porta qualquer, ou seja aquela treta da chave com o nome especial era para esquecer.
Volto a casa, arrastando-me, resolvo sentar-me no computador a jogar Travian para descontrair e à espera de me surgir alguma ideia, não sabia o que devia fazer...nisto toca o meu telemóvel...quando vejo quem é dou-me conta que da quantidade de gente que conheço esta talvez fosse a última pessoa com quem eu queria falar naquele momento...há pessoas que têm o dom de aparecer no exacto momento em que não são bem-vindas...quando dou por mim já vão 30 minutos a tentar convencer-me que os valores que eu pagava não era tão disparatados como eu dizia, deu-me exemplos, disse que era tudo eléctrico, no final de quase ter feito uma exposição por telefone e de me dizer que gostaria de me ajudar mas que não sabia como agir, eu decido pôr termo aquilo de uma vez por todas e dizer-lhe Não te preocupes eu resolvo tudo, queria ir jogar um bocado, esquecer por momentos o raio do contador e tudo que lhe estivesse associado, mas continuou sempre a falar...

(continua num dos meus próximos posts....!)

5 comentários:

  1. Rita!Tu queres mesmo que alguém tenha um ataque não queres?

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  2. nunca mais..........acaba

    Atomic

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  3. lamento mas não posso encurtar mais :\

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  4. eu já sei o final :P mas não conto!!!

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  5. Bem estou em pulgas para saber o fim... de preferencia que tenha sido um fim feliz :P

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